diario semanal
Blog Semanal:
Diário de Leitura:
Desde o dia 2 de março, estou lendo o livro Feliz Ano Velho,
de Marcelo Rubens Paiva. Ele conta sobre um acidente, onde ele fratura uma
vertebra, então vai a um hospital, onde na minha leitura ainda está. Ele acha
que irá ficar tudo bem, e não imaginava, e não imaginava que não poderia
mexer-se muito bem por muito tempo, sua rotina no hospital é acordar, ficar
olhando para o teto branco e dormir
Do lado de cá dos
trilhos:
Neste
capítulo, o autor diz que na sua infância, era meio riquinho, nunca havia
precisado trabalhar na sua infância, não tinha uma vida dura, tinha uma bem
fácil. Também conta que na sua infância, quando haviam jantares em sua casa,
ele pedia moedas para os convidados, e ia acumulando-as. Então um dia, com esse
dinheiro juntado com outros dinheiros, ele fez uma viajem ao Paraguai (aos 17
anos).
UTI-unidade de terapia
intensiva:
Neste
capítulo, é contado primeiramente os primeiros dias do autor na UTI, onde
descobriu que havia quebrado a quinta vertebra cervical e comprimido a medula.
Na UTI conheceu alguns novos personagens: Elma, Ilma, duas enfermeiras, Ding
Dong, um cara aleatório que sempre passava em sua sala e cumprimentava-o e
Divino, o homem que dava banho em Marcelo.
Também conta
que quando tinha 12 anos, ainda não havia convivido com a morte, e em dois anos
morreram seu pai, 3 tios, dois avôs e uma prima, junto com isso conta com sua
família tentava esconder ao máximo, a morte de algum familiar a Marcelo.
Marcelo
também conta sobre sua vida triste com seus animais de estimação, que ou
morreram, ou fugiram, ou sumiram. Sig, um cachorro que foi atropelado, Khe San,
que fugiu, Pimpão, que era um gato que ficava fora de casa a maior parte do
tempo e vinha para casa somente quando o pai de Marcelo estava no quintal lendo
um jornal e fumando um charuto, Pimpão parou de frequentar aquela casa. Dizem
que quando um gato some ou vai embora, é sinal de morte, e aconteceu como dito,
depois disso, pai de Marcelo acaba morrendo.
Até agora,
na UTI, estavam entrando somente sua mãe e irmãs, porém agora, ele poderia
receber mais visitas. Os primeiros foram Veroca e Bundão, depois a Nana, a Big
e a Gorda. Elas contaram que todos seus familiares, amigos e conhecidos estavam
rezando e torcendo por ele e para ele. Depois disso sua mãe o visitou de novo,
trazendo junto com ela uma sensação de segurança para Marcelo. Ela já havia
passado por tragédias anteriormente, o autor diz que por isso, sua mãe tem essa
cara de segurança em qualquer momento trágico.
Marcelo Rubens
Paiva diz ter inveja de seus companheiros de sala, pois já estavam mais para lá
do que pra cá e não sabiam o que estava acontecendo, já ele estava totalmente
consciente do que estava acontecendo e ainda em cima de tudo isso, podia mexer
somente os braços.
Com o passar
do tempo praticamente, totalmente imóvel, Marcelo começou a fazer fisioterapia,
então seu braço já respondeu, podendo estica-lo ainda mais.
Como Marcelo
já estava de saco cheio de sua vida imóvel, queria se livrar o antes possível,
então começou a apelar para a religiosidade, botou fé em todas as rezas que
faziam e estavam fazendo para ele e em todos os objetos religiosos que ganhava
de presente.
O autor
conta que um dia foi internado um delegado, que havia levado um tiro no rosto,
que estava com a cara deformada, e que estava envolvido em uma transação de
diamantes. Um dia chegou um homem como visitante, que segundo relatos do
delegado, havia ameaçado ele de morte. Depois do acontecimento, proibiram a
entrada de visitas, até que o delegado fosse embora, quem acabou que saiu
perdendo foi Marcelo.
Um dia um
enfermeiro chamou o delegado, então ele se levantou e foi embora, com isso
Marcelo morreu de inveja, pois demoraria muito para fazer isso, uma coisa que
era tão simples.
Logo chegou
o natal, amigos e familiares foram até a UTI onde Marcelo estava internado, com
o intuito de trazer felicidade e um espírito natalino para ele que estava de
certa forma deprimido, pelo seu estado físico.
Depois
disso, ele conta como gostava de fazer fisioterapia, com Rosana, sua
fisioterapeuta, ele adorava e admirava como ela gostava de fazer seu trabalho,
e fazia-o com perfeição.
Então chega
o último dia do ano, para ele um dia normal que nem os outros, só que não vinha
a fisioterapeuta, Marcelo não conseguiu dormir direito, ele estava triste, pois
estavam todos comemorando, em festas, reuniões, etc. Menos ele, que estava ali
deitado e sozinho. Ele diz que desejava a própria morte, preferia morrer, do
que ficar daquele jeito pelo resto de sua vida.
Hospital Paraíso, São
Paulo:
Marcelo é
transferido para ouro hospital, em Pão Paulo, Hospital Paraíso.
Ele
aparentemente gosta de seu novo “lar”, tudo mais chique, lá ele poderia se
alimentar com comida de verdade, ao invés de sondas, além de que ele iria
começar a usar um colete que iria ajuda-lo a conseguir ficar senado, e não
deitado.
Depois
disso, Marcelo Rubens Paiva conta um pouco sobre a história de ele com seu pai.
Conta que, quando criança, adorava seu pai, pois era um grande amigo para ele.
Até que um dia seu pai foi preso, sem nenhum motivo, mas certamente porque ele
era contra os pensamentos ditatoriais, desde que ele foi preso, Marcelo nunca
mais viu seu pai, pois segundo relatos, ele havia sido torturado e morto.
O autor também
conta sobre suas crises, onde não conseguia dormir de jeito algum, somente
quando era injetada nele, uma injeção sedativa muito potente.
Depois disso
ele conta sobre alguns amores de sua infância e faculdade, como Marcinha e
Virgínia.
O colete de
Marcelo havia ficado pronto, então enquanto o colete aperava o corpo de
Marcelo, o médico ia fazendo que ele ficasse senado. No meio do processo,
Marcelo desmaiou e reacordou em poucos minutos, pois seu coração estava
acostumado a bombear o sangue com seu corpo deitado. Se houvessem deixado
Marcelo naquela posição, por mais de quinze minutos, ele iria morrer. (Então
foram testá-lo, eu não entendi muito bem o funcionamento do colete mas consegui
explicar desta forma).
Desafio 1:
Não que eu goste dessa música, mas
encontrei um fundo autobiográfico nela.
Shopping- Meno Tody.
Trecho autobiográfico:
“Tava lá, tava lá fazendo a carga chorar
Noite de plantão sozinho, lembro de quem tava lá
Tu disse tava comigo pra tudo que eu precisar
Meu amor, olhei pro lado, sério, eu não vi você
lá.”
O
autor conta sobre sua vida antes da fama e da riqueza, quando ele vivia na
pobreza, e no meio da criminalidade. Lembra de quando ficava de plantão
sozinho, sem ninguém ao seu lado, porem agora que está muito rico e famoso, todos
estão encostando nele.
Link para o clip: https://www.youtube.com/watch?v=M0VIG_7l7qU
Desafio 2:
“Acordei. De um lado, um caninho com um
líquido amarelo que entrava em minha veia; do outro, um com sangue”
A
imagem tem relação com a legenda pois as duas se referem a uma UTI.
Marcelo, cara, peguei teu texto para ler em um dia de
tremendo baixo-astral. Como sempre acontece comigo (desde que te conheço),
recebi uma porrada de energia na boca do estômago e o moral subiu dos
intestinos para a cabeça”.
A
imagem e a legenda tem relação pois as duas se referem a Marcelo Rubens Paiva.
“A moça do café entrava mais ou menos ás oito
horas”
A
legenda e a imagem tem relação pois as duas falam e se referem a um café da
manhã de hospital.
“Pronto. O raio invisível lascou uma foto a
minha vértebra”
As
duas imagens se referem a um raio-x.
OBJETO:
Livro:
Feliz Ano Velho. De Marcelo Rubens Paiva.
Desde o início da quarentena estou
lendo e resumindo esta autobiografia, de Marcelo Rubens Paiva, onde ele conta
sobre seu acidente na coluna vertebral e também sobre sua vida em geral.
Comentários
Postar um comentário